Este episódio, "Anxiety" da série "The Mind, Explained", foi visualizado em aula, no dia 4 de Abril de 2022. Foi proposto pela professora a realização de uma reflexão acerca deste mesmo episódio.

No início deste episódio, o psicólogo Dr.Ali Mattu afirma que todos nós somos capazes de provocar em nós próprios uma sensação de um ataque de pânico.

Quando um indivíduo está perante um ataque de pânico, o que pode sentir, varia de pessoa para pessoa, porém, geralmente ocorre corpo frio e tenso, visão desfocada, acentuação da transpiração, falta de ar, incapacidade de raciocinar...

Estudos mostram que a ansiedade é a doença mental mais comum em todo o Mundo e não é só deste século.

Durante o documentário vários cientistas e psicólogos comparam a ansiedade de um animal irracional com a ansiedade do ser humano. No animal, a ansiedade tem consequências positivas, pois permite que estes consigam ficar em alerta. Nos seres humanos a ansiedade é um estado emocional que pode ter diferentes perspectivas e efeitos.

No mundo em que vivemos, cheio de distrações/estímulos que nos podem levar ao stress e à exaustão, o nosso corpo (constantemente) tenta adaptar-se de uma forma perfeita a estes estímulos negativos e é esta adaptação exagerada que, muitas vezes, nos leva ao esgotamento.

Maria Bamford, uma comediante, conta-nos a sua experiência de como é ter um ataque de pânico a meio de um dos seus 'shows' e explica-nos como é viver com a ansiedade.

A ansiedade tem uma certa dimensão genética e hereditária, caso os progenitores sejam ansiosos isso fará com que o filho ou filha seja propenso a ficar ansioso. Também a probabilidade das raparigas serem ansiosas é duas vezes maior do que os rapazes.

E tudo isto está relacionado com as substâncias químicas que o nosso cérebro liberta.

Um neurocientista afirma que é muito provável que exista uma ligação entre a depressão e a ansiedade dado que uma grande parte dos indivíduos com depressão apresentam ansiedade.

Durante o documentário sobre a experiência do "Little Albert", podemos observar a reação de um bebé, quando os investigadores colocam um rato-branco peludo próximo deste. Cada vez que o rato se aproximava do bebé, os investigadores ativavam um barulho alto e agressivo de modo a criar uma fobia ao rato, no bebé. Esta fobia foi crescendo até que o bebé começou a rejeitar outros animais e até objetos com pelo, como, por exemplo, uma máscara do pai natal.

Isto é o que acontece às pessoas que sofrem ansiedade, associam a sua fobia inconscientemente a situações ou objetos distintos que não estão conectados com a sua fobia, expandindo-a.

O psicólogo Dr.Ali Mattu afirma que na sua infância, após ver o filme "Jaws", ficou traumatizado e nunca mais conseguiu aprender a nadar. Confessa que muitas das vezes, quando tomava banho, sentava-se na beira da banheira com medo que pudesse passar um tubarão pelo ralo.

Cada vez mais, as gerações mais novas são mais prováveis de procurar ajuda psicológica quando comparado com gerações mais velhas. As redes sociais podem também ser consideradas um dos grandes fatores agravantes da ansiedade.

Dr. Ali Mattu compara a criação de um automóvel e o esquecimento de criar um cinto de segurança, às redes sociais, ou seja, criou-se a 'internet' e os dispositivos móveis que andam connosco para todo o lado, mas ainda não arranjamos uma ferramenta que nos proteja dos impactes negativos dos mesmos.

Cientistas contam-nos que nos últimos anos a taxa de indivíduos com ansiedade diagnosticada não tem variado e mostram-nos que em séculos passados, com as grandes ideias de expansão e o aumento da riqueza, muitas das pessoas sofriam também de ansiedade. É difícil saber ao certo se a taxa de ansiedade tem realmente aumentado desde a idade média, visto que a maneira como se estuda e como a definimos está constantemente a mudar.

O documentário mostra-nos também os efeitos negativos de guardar a ansiedade para nós mesmos ou de tentarmos resolvê-la através do álcool ou das drogas. O que acontece é que estas rápidas soluções acabam por piorar a situação num longo espaço-tempo.

O exercício físico é uma das formas saudáveis de aliviar o 'stress' do quotidiano, libertando-nos da tensão diária. Uma variada e equilibrada alimentação também pode ajudar de forma positiva no alívio de 'stress'.

Em último caso, comprimidos podem também ser a solução, porém, muitas das vezes, os efeitos secundários dos mesmos são bastante prejudiciais.

O conjunto da medicação e terapia pode ser a junção perfeita para lidar com o 'stress'.

Na minha opinião este episódio ficou bastante aquém das minhas expectativas. Após a visualização de outros episódios da mesma série confesso que este deixou-me um pouco apreensivo no que toca à informação e à realização do episódio.


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