Reflexão sobre o tema: A Mente


Começámos mais um novo tema: A Mente.


Começámos por abordar os processos cognitivos, afetivos e conativos. Compreendi que os processos cognitivos são os responsáveis pelo processo de criação, de transformação e utilização da informação do meio interno e/ou externo.

A perceção é um dos processos cognitivos que consiste na apreensão e interpretação de informação proveniente do meio (ou não) visando o conhecimento.

Aprendi que a visão do mundo é subjetiva, depende dos fatores internos e externos de cada indivíduo. Estes são os fatores que condicionam a perceção do real.

Dado que todos nós, humanos, temos vivências, valores, interesses, moral (fatores internos) distintos, será criada uma imagem da realidade conforme os mesmos. A diferença dos fatores internos em cada indivíduo, quando os comparamos, influencia a maneira como cada um nós processa os estímulos exteriores e lhes atribui um significado.

Na verdade, a nossa perspetiva do mundo não corresponde à realidade, mas sim, a uma representação do mundo que tem como base a nossa ética e moralidade.

Também achei curioso o facto de que os sonhos podem ser considerados representações de forma inconsciente de informação que não foi processada de forma consciente.

Para além do que aprendemos em aula, procedemos à visualização de uma Ted Talk sobre a perceção, que achei muito curioso. Relembro-me, em particular, de comentar com os meus colegas o quão incrível era transformar cor em som para aqueles que não são capazes de as ver.

Debatemos, em aula, sobre a Ted Talk e, mais tarde, procedemos à visualização do episódio "How to focus" da série "The Mind-Explained".

Mais tarde, aconselhado pela professora e de forma individual, realizámos uma reflexão deste documentário.

Depois abordámos a memória, um tema relativamente interessante e cativante. Antes de termos abordado esta temática em aula, eu já tinha realizado a reflexão sobre filme que abordava, exatamente, a memória - Memento.

Durante o desenvolvimento desta temática percebemos de que forma funcionava a memória, a sua importância, os seus diferentes tipos e, ainda, de que maneira é que estes influenciam a construção de identidade. É a memória que nos dá o sentimento de identidade pessoal: as experiências vividas, acumuladas e que são reconhecidas como nossas, constituem o nosso património pessoal que nos distingue dos outros e nos torna únicos.

Percebi que não podemos conceber a vida humana sem memória. É a partir do conteúdo que o indivíduo possui que se adapta ao meio e atribui significado às experiências por ele vividas. Sem ela, seria impossível a transmissão e desenvolvimento cultural.


De seguida passamos para o subtema da Aprendizagem,

Tive a oportunidade de conhecer as experiências de Ivan Pavlov e de Skinner. Achei particularmente interessante conhecer estes dois investigadores e entender estas suas experiências mais conhecidas mundialmente. Apercebi-me de que eram bastante enriquecedoras, não só do ponto de vista da ciência, como também num ponto de vista pessoal. Pude associar diversos tipos de comportamentos que, nós seres humanos, realizamos/presenciamos a estas experiências.

Em conclusão, gostaria de referir que existem diversas perspetivas e teorias sobre a aprendizagem nas quais se cria um novo espaço para diálogo sobre e entre as diversas teorias e abordagens da aprendizagem, provocando novas investigações em vários domínios.



A identidade é influenciada pela nossa própria perceção

A identidade é aquilo que representa cada um de nós, esta é uma imagem que é construída desde o início das nossas vidas até à morte.

Tudo começou quando éramos bebés, quando tivemos o primeiro contato com um espelho. Foi aí que vimos o nosso reflexo pela primeira vez.

Foi a partir daí que soubemos que existimos e que fomos capazes de descobrir os nossos próprios limites (autorreconhecimento e autoconhecimento).

À medida que fomos crescendo fomos questionando tudo o que nos rodeia e nos pusemos à prova. É na adolescência que existe a consolidação da tal imagem que se tem vindo a desenvolver. A construção da nossa imagem nunca para de evoluir, cada dia que passa, esta é mais concreta e próxima de quem nós realmente somos, quem queremos ser e qual o nosso papel na sociedade.

Portanto, a perceção da nossa própria identidade é também influenciada pelos fatores internos, é com base naquilo que acreditamos, defendemos e, principalmente, idolatramos que construímos a nossa imagem.



Ano letivo de 2021/2022 
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